´Pico da Covid-19 em Floriano foi em agosto, mas não podemos baixar a guarda´, diz James Rodrigues

´Pico da Covid-19 em Floriano foi em agosto, mas não podemos baixar a guarda´, diz James Rodrigues
Em reunião realizada nesta sexta-feira, 23, técnicos da Secretaria de Saúde dos Departamentos de Vigilância Epidemiológica e Sanitária apresentaram dados gerais sobre a covid-19 em Floriano. Estiveram presentes, o representante do Ministério Público do Piauí, o promotor Arimateia Dourado, além do Superintendente de Trânsito, Jairo Lima e Comando da Polícia Militar, Tenente Coronel Inaldo Barros bem como o Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues. 

A Diretora de Epidemiologia de Floriano, Milessia Mousinho, também apresentou dados atualizados até 21 de outubro das estatísticas gerais da Covid-19 em Floriano. As estatísticas apontam que possivelmente o pico da doença no município de Floriano já passou e aconteceu no mês de agosto, quando foram registrado 1344 novos casos. 

Já no mês de setembro, foram registrados 826 novos casos, o que equivale a uma queda de 38,54%. Já no comparativo entre os meses de setembro e outubro, é possível analisar mais uma queda em novos casos. Até o dia 21 de outubro, haviam sido contabilizados 445 casos. 

Segundo James Rodrigues, esses dados são uma representação mais fiel sobre o comportamento da doença após a reabertura total do comércio, inclusive com o funcionamento de bares e restaurantes. "Mas nós precisamos ter cautela e ficar vigilantes. Não é porque uma primeira onda já passou que outra com a mesma intensidade ou maior não poderá acontecer. A luta contra o inimigo invisível não acabou", disse. 

No Centro de Referência para Síndromes Gripais de Floriano, o número de atendimento também aponta queda. Em agosto foram 4.458 pacientes atendidos. Já em setembro houve uma pequena diminuição com 4.239 usuários e em outubro, até o momento, o número caiu quase que pela metade com 2326 pacientes atendidos. 

Setembro foi o mês com o maior registro de mortes. Ao todo, 17 pessoas não resistiram a doença e vieram a óbito. A faixa etária de 60 a 74 anos apresentam o maior número de mortes. 

Além disso, a maior parte das pessoas que morreram por conta doença, apresentaram algum tipo de comorbidade como hipertensão, diabetes e obesidade. A taxa de letalidade da doença em Floriano é de 1,7%, bem abaixo da taxa nacional que é de 2,9%.