Desde o início da crise sanitária no mundo, o município de Floriano adotou as licitações no formato eletrônico. O objetivo é evitar aglomerações e não prejudicar o princípio da competitividade nos procedimentos.
De acordo com as informações do Secretário de Administração, Júlio César Ferreira, essa modalidade trouxe maior transparência e agilidade às compras do Município e também minimizou os custos para a administração pública e para os fornecedores.
O novo sistema implantado em Floriano utiliza a plataforma do Banco do Brasil, Licitações-e (https://www.licitacoes-e.com.br/aop/index.jsp) e ocorre em uma espécie de sala de bate-papo.
Por ser online, a modalidade é mais econômica e amplia a concorrência, permitindo a participação de empresas de outros estados.
Júlio César Ferreira afirma, ainda, que esse modelo trará vários benefícios à Prefeitura, “O processo é totalmente informatizado; o número de empresas concorrentes tende a ser bem maior em relação ao presencial, uma vez que qualquer interessado pode obter informações e participar da licitação de qualquer local do país, o que promove o aumento da competitividade e a consequente redução dos preços,” disse o secretário.
Na última sexta-feira (19), a gestão municipal foi citada pelo Tribunal de Contas do Estado por estar utilizando o formato eletrônico nos procedimentos licitatórios:
“A utilização desta modalidade de licitação não só reduz severamente o risco de contágio das sessões de licitação presenciais, como também permite a participação de um maior número de licitantes interessados de todo o Brasil, ao tempo em que proporciona uma maior disputa de preços que pode, inclusive, gerar economia de recursos ao Governo do Estado, no contexto de queda de arrecadação decorrente da pandemia. Algumas prefeituras piauienses já vêm adotando esta modalidade de licitação, como por exemplo as prefeituras de Teresina e Floriano.”, disse a Corte de Contas.
“Esse é o futuro da Administração Pública. A Pandemia acelerou muitas coisas nosso dia a dia. Aquilo que pensávamos que seria implementado, voluntariamente, daqui há 1, 3, 5 anos, tivemos que acelerar a colocar em execução em menos de 2 meses. Isso prova a capacidade que o ser humano tem de se reinventar”, finalizou Júlio Cesar Ferreira.
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