O secretário de Saúde, James Rodrigues e a diretora do Centro de Referência Gripal, Kívia Resende, participaram de uma reunião nesta terça-feira (15), a convite da Câmara de Dirigentes Lojistas de Floriano e representantes do comércio varejista, para discutir e avaliar o painel epidemiológico das últimas semanas. A preocupação dos empresários é de que uma nova onda de internações e afastamentos cause prejuízos significativos ao comércio local.
Foi colocado em pauta também a demora nos resultados dos testes RT-PRC que são coletados em Floriano e encaminhados para Teresina, onde a liberação fica à cargo do Lacen (Laboratório Central). “Infelizmente o Lacen está sobrecarregado, pois todos os municípios estão enviados os testes pra lá. Mas destaco aqui a importância desse serviço e o comprometimento do Lacen que nunca deixou de enviar um resultado sequer”, explicou Kívia Resende.
Em janeiro, Secretarias Municipais de Governo e Desenvolvimento Econômico junto com a Vigilância Sanitária se reuniram com representantes do comércio varejista de Floriano e dos maiores supermercados da cidade, para avaliar o decreto municipal vigente à época. Diversas sugestões foram coletadas, entre elas:
- Realização de campanhas de conscientização sobre o uso da máscara e álcool em gel;
- Dispensação de álcool em gel e outras medidas sanitárias;
- Busca ativa de funcionários e colaboradores para que mantenham a vacinação contra covid-19 em dia;
- Abertura de uma sala de vacina para trabalhadores do comércio;
O presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), Honorato Drummond, externou a preocupação quanto ao número de leitos no Hospital Tibério Nunes e questionou sobre qual será o legado pós-pandemia. “Nós vamos ajudar e nos esforçar ao máximo para garantir as medidas sanitárias, mas fica aqui meu questionamento: Porque retiraram os leitos de UTI antes do fim da pandemia? Nós, enquanto entidade de classe, vamos cobrar uma postura do governo do estado”, concluiu.
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