A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, fez os últimos ajustes no Projeto “Primeiros Socorros nas Escolas”, que tem como objetivo capacitar os trabalhadores da educação pública municipal sobre as condutas a serem tomadas diante de situações emergenciais, como também, aumentar a segurança de crianças e adolescentes dentro do espaço escolar ou recreativo.
Em reunião com a secretária de Saúde, Caroline Reis, representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Núcleo de Educação Permanente (NEPS) e Secretaria Municipal de Educação, ficaram alinhadas as atribuições de cada ente no projeto. Na reunião foram discutidas, ainda, as propostas de cronograma e execução do treinamento previsto para novembro de 2022.
A importância dos primeiros socorros na escola
Situações simples, como brincar com os colegas no pátio da escola ou comer um lanche na cantina, podem resultar em acidentes graves envolvendo crianças e adolescentes. Isso inclui quedas, fraturas e asfixia por engasgo, por exemplo.
Por essas e outras razões, profissionais que trabalham em escolas precisam conhecer técnicas de primeiros socorros. Afinal de contas, elas são indispensáveis em momentos de emergência, quando você precisa agir de forma rápida enquanto espera o atendimento médico especializado.
Principais causas de acidentes escolares
A organização não-governamental Criança Segura analisou os dados do Ministério da Saúde entre os anos de 2011 e 2017 e identificou quais são as principais causas de acidentes envolvendo crianças e adolescentes no Brasil.
De acordo com a pesquisa, mais de 40 mil morreram por conta de afogamento, sufocamento, intoxicação e quedas. Ao mesmo tempo, o número de hospitalizações pelas mesmas causas atingiu quase 680 mil pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos.
No caso específico dos acidentes escolares, eles são responsáveis por grande parte do montante citado, já que os colégios abrigam muitas crianças e adolescentes, público que, por natureza, é mais agitado, distraído e imaturo. Isso significa que, quando estão juntos, os estudantes têm uma propensão maior de se colocarem em situações de risco.
Com informações do Ministério da Saúde e IBGE
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