O mês de setembro é marcado por ações de prevenção ao suicídio em todo o país, através da campanha Setembro Amarelo. Em Floriano, o tema escolhido para este ano foi “Toda vida importa” e traz como mensagem o acolhimento da Rede de Atenção Psicossocial, em parceria com a Atenção Básica e serviços de urgência e emergência psiquiátrica.
Nesta semana, a equipe de saúde mental do município, em parceria com o SESC de Floriano, levou orientações à comunidade escolar da Escola Municipal Barjona Lobão, onde foi discutido, em forma de roda de conversa, a temática da prevenção ao suicídio.
De acordo com dados apresentados pela campanha realizada desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), no Brasil são registrados cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média de 38 por dia. Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a quarta principal causa de mortes, atrás apenas de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
A coordenadora de Saúde Mental, Idalina de França, destacou que o contexto familiar é importante para observar os sinais comportamentais que podem levar ao suicídio. “Aqueles que estão em depressão, em sofrimento, querem acolhimento, precisam ser ouvidos. Não devemos ignorar os sinais. Procure ajuda profissional o quanto antes”, disse.
Pandemia mundial
A pandemia de Covid-19 agravou a situação. Dados mostram que a pandemia trouxe um agravamento à saúde mental de todos os brasileiros e tem atingido crianças a partir de seis anos de idade. A faixa etária dos brasileiros que são afetados por tentativas de suicídio ou suicídio é de 11 a 19 anos. O perfil masculino prevalece.
Entre os sinais que devem chamar a atenção das pessoas estão o isolamento, mudanças na alimentação e no sono, a automutilação, a autodepreciação, a interrupção de planos e o abandono de estudo e emprego.
Como você reage?