Na manhã desta sexta-feira, 08, a secretária municipal de Saúde, Caroline Reis, se reuniu com as equipes de Vigilância Sanitária, Epidemiológica, agentes comunitários de saúde e de endemias, para dar celeridade às ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A reunião teve como objetivo traçar metas de combate, e dar início a uma campanha ostensiva ao mosquito Aedes aegypti. Este ano, o município terá como tema Floriano Contra o Mosquito, em alusão ao Aedes aegypti, transmissor responsável pela dengue e outras doenças. O material educativo vai ajudar a mobilizar a população no combate ao vetor e deve entrar no ar nas redes sociais, rádio e TV.
O trabalho ostensivo começou nesta semana com o uso, pelos agentes de endemias, da bomba costal (bomba de borrifação), em uma parceria com a 10ª Regional de Saúde. Os agentes de endemias realizam esse trabalho nas áreas com mais incidência de casos e focos de larvas do mosquito.
A Vigilância Sanitária também entra em campo com a visita aos chamados Pontos Estratégicos, locais onde há a maior possibilidade de infestação e que o morador comum não tem acesso. São locais como: cemitérios, borracharias, ferros-velhos e construções abandonadas.
Uma das preocupações da gestora está na subnotificação de casos. Segundo a secretária, é preciso que a população entenda que ao notar os primeiros sintomas clássicos da dengue, como dor no corpo, febre e dor atrás dos olhos, procure as unidades básicas de saúde, para que seja feita a notificação e tenhamos uma real noção dessa problemática.
Caroline Reis fez um pedido à população florianense: "Deixem o agente de endemias entrarem em suas casas. Eles estão devidamente identificados e a maioria é conhecido em sua área. Eles são especialistas em identificar locais onde o próprio morador nem imagina que possam existir larvas do mosquito", explicou.
Milessia Mousinho, diretora de Epidemiologia, destacou que a utilização do carro fumacê só é autorizada pelo Ministério da Saúde quando há um número "xis" de notificações. Segundo ela, em Floriano, esse quantitativo ainda é considerado baixo, mas que isso se dá pela baixa notificação.
"É sempre bom lembrar que o combate ao mosquito é um trabalho coletivo que cabe a cada morador evitar objetos que acumulem água parada e manter limpos seus quintais. A secretaria de Saúde está fazendo sua parte para evitar um problema maior. A dengue é uma doença séria e pode matar”, finalizou Caroline Reis
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