Agosto Dourado: Saúde Bucal chama atenção para atuação na proteção ao aleitamento materno
A Secretaria Municipal de Saúde de Floriano através da Coordenação de Saúde Bucal iniciou as atividades voltadas para o mês “Agosto Dourado”, chamando atenção para a importância da campanha de incentivo ao aleitamento materno no Brasil. A abertura aconteceu na Unidade Básica de Saúde Luiz Tavares.
Segundo Deylany Torres, odontóloga e Coordenadora de Saúde Bucal, o objetivo é promover ações, proteger e apoiar as mulheres a amamentarem seus filhos pelo maior período possível e diferente do que muitos podem pensar, esse processo (da amamentação) tem ligação direta com a saúde bucal. “O aleitamento materno proporciona inúmeros benefícios diretamente ligados à saúde bucal. A amamentação contribui para o crescimento dos ossos e dos músculos levando à harmonia da face, correto posicionamento de dentes e língua, além de auxiliar a respiração e a fala dos pequenos”, explica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo para as mães que tiveram casos confirmados de covid-19. O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos. O leite materno possui anticorpos que dão imunidade para a criança contra doenças, protegendo-as até que seu sistema imunológico esteja desenvolvido.
Além de todos os benefícios do aleitamento materno – nutricionais, emocionais, de vínculo, de imunidade –, o ato de sugar o leite da mãe estimula o desenvolvimento harmonioso das estruturas da face e do sistema estomatognático (como os músculos e os ossos envolvidos na respiração, mastigação, deglutição e fonoarticulação).
A OMS pretende elevar as taxas mundiais de aleitamento materno de 41% para 55%. Cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade, segundo a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os índices nacionais do aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses aumentaram de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020. Já o aleitamento para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período.