As equipes das unidades de saúde Santa Cruz e PAM realizaram na manhã desta segunda-feira, (22), uma roda de conversa com mamães e gestantes da região do Alto da Cruz. O momento foi realizado na área de convivência do pátio externo da unidade. Na pauta, o destaque foi para a importância do leite materno que é o principal alimento que a mãe oferece ao bebê nos primeiros seis meses de vida.
O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
A gravidez e a amamentação são momentos especialmente vulneráveis para mulheres que trabalham e suas famílias. As mulheres grávidas e lactantes precisam de proteção especial para evitar danos à sua saúde ou de seus bebês, e precisam de tempo suficiente para dar à luz, se recuperar e amamentar seus filhos. Ao mesmo tempo, também precisam de proteção para garantir que seus postos de trabalho não sejam ameaçados pela gravidez ou licença maternidade.
Agosto Dourado
O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
Com informações da Organização Pan-Americana da Saúde
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