Foi celebrada no último domingo a tradicional Festa do Divino, uma tradição cultural e religiosa que coincide com a festa de Pentecostes da Igreja Católica. Com riqueza de rituais, o Divino é realizado sempre durante todo o mês de maio, quando ocorrem peregrinações nas residências, com rituais também na igreja e no cemitério, encerrando com a Cerimônia de Guarda. Este ano, por causa da pandemia do coronavírus, as peregrinações não foram realizadas, mas no último dia 31 a cerimônia principal foi mantida com o Divino Espírito santo do Grupo Rei das Pastotinhas, na residência da Dona Francisca Soares, do bairro Manguinha, um dos Divinos mais tradicionais, que Dona Francisca herdou da mãe e que já vem de sua avó.
O evento tradicional foi realizado pelo Movimento Negro Casa de Dandhara, Associação Brincantes do Folclore Nordestino e Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Floriano.
O momento é composto por terço, orações e cantos e muita tradição em um local montado especialmente para a cerimônia.
Além do Divino do bairro Manguinha, outros Divinos resistem à tradição em Floriano, como o Divino do Buraco do Sapo, Divino da Dona Maria do Bosque, Divino da região do Cabaceiro e o Divino da Canabrava, cantado em latim.
“Todas as tradições griôs estão sendo resgatadas desde a gestão da secretária Elineuza e continuamos este trabalho, inclusive com o Divino, uma tradição antiga que não pode morrer”, disse o secretário Leonardo Batista.
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