Secretaria de Saúde de Floriano quer efetividade na oferta do serviço da rede de atenção psicossocial

Secretaria de Saúde de Floriano quer efetividade na oferta do serviço da rede de atenção psicossocial

Em reunião nesta quarta-feira, 26, com a Coordenação de Saúde Mental que engloba o CAPS II e AD III, a Secretária de Saúde de Floriano, Caroline Reis, cobrou o fortalecimento de ações e a efetividade da oferta do serviço aos usuários do sistema. Segundo a gestora, o objetivo é criar condições efetivas de trabalho e reorganizar o serviço elevando a qualidade e ampliando sua atuação. Participaram da reunião, a coordenadora de Saúde Mental, Idalina de França, a diretora do CAPS II, Cristina Garibaldi, a diretora do CAPS AD III, Kívia Resende e a enfermeira Lícia Maria Sousa. 

“Determinei o levantamento em relatório de ações que estão sendo realizadas e o planejamento estratégico do serviço. Além disso, chegamos no “ponto de virada” da saúde mental de Floriano. A oferta das estratégias deve ser completa na sua plenitude. Nós temos condições de fazer mais e melhor. Se há pacientes e famílias em sofrimento, a rede psicossocial precisa estar lá para dar apoio”, afirmou Caroline Reis.

A Coordenadora de Saúde Mental, Idalina de França, explica que as estratégias passam por vários fatores, mas principalmente, formação e qualificação profissional, experiências inovadoras, participação social e protagonismo dos usuários e familiares. “A Política do SUS é clara sobre os eixos estratégicos para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para atenção à saúde das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, das pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, assim como das pessoas que se encontram em situação de rua, que experimentam grave sofrimento e exclusão social”, disse.

A enfermeira Lícia Maria Gomes Ribeiro de Sousa, residente de Saúde Mental, Álcool e outras drogas no Programa de Residência Multiprofissional da Fiocruz em Brasília também participou da reunião e destacou que é possível vivenciar em Floriano as experiências que teve na capital federal. “Esses movimentos dos serviços públicos devem ir a favor de uma política de atenção integral no campo da saúde mental. Nosso papel é fortalecer o SUS através de uma melhor qualificação dos profissionais de saúde oportunizando assim que os processos de trabalho sejam realmente efetivos e humanizados colaborando para a autonomia e protagonismo dos usuários e familiares”, finaliza.