Populares do Alto da Cruz acordam cedo para realizar atividade física
A população da região do Alto da Cruz tem participado do Programa de Incentivo à Atividade Física promovido pela Prefeitura de Floriano através da Secretaria Municipal de Saúde. São dezenas de homens e mulheres de idades variadas que acordam cedinho para cuidar da saúde. Nesta sexta-feira, 18, o Núcleo Multiprofissional de Saúde promoveu um café da manhã especial para comemorar a formação da turma que funciona na academia de saúde em frente a unidade básica do bairro Alto da Cruz.
Segundo Daniel Gutembergue, diretor do Núcleo Multiprofissional de Saúde, o programa funciona em seis núcleos, dividido em cinco academias de saúde espalhadas pela cidade. “É gratificante ver que o florianense acolheu esse programa e está mudando a vida das pessoas”, disse.
Os participantes tem orientação de profissionais de educação física e acesso a dezenas de aparelhos desde alteres, colchonetes, bastões, caneleiras e muitos outros. Esses materiais irão auxiliar os profissionais de educação física que acompanham as turmas.
Importância da atividade física
A prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em 2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo por conta do sedentarismo.
Esse levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos 40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%.