Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial

Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial
Saúde realiza ato em apoio à luta Antimanicomial

A Secretaria Municipal de Saúde através da coordenação de saúde mental realizou na manhã desta quarta-feira, 31, ato público em favor da luta antimanicomial na praça Dr. Sebastião Martins no centro de Floriano.  O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental.

Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.

O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

Com o lema “por uma sociedade sem manicômios”, diferentes categorias profissionais, associações de usuários e familiares, instituições acadêmicas, representações políticas e outros segmentos da sociedade questionam o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais psiquiátricos, denunciam as graves violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais e propõe a reorganização do modelo de atenção em saúde mental no Brasil a partir de serviços abertos, comunitários e territorializados, buscando a garantia da cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e excluídos da sociedade.